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Quem disse que o inferno são os outros? Entenda a frase que virou filosofia de vida

A origem da frase: Sartre e a peça "Entre Quatro Paredes"

Sim, essa frase famosíssima — "o inferno são os outros" — foi dita por ninguém menos que Jean-Paul Sartre, filósofo francês e um dos pais do existencialismo. Mas calma, ele não falou isso numa entrevista ou palestra qualquer. A frase aparece no final da peça "Huis Clos" (em português, "Entre Quatro Paredes"), escrita em 1944.

Na peça, três personagens estão mortos e se encontram numa espécie de sala de espera do inferno. Só que o castigo deles não é fogo nem tortura física — é justamente a presença constante um do outro. E aí, um dos personagens solta a bomba filosófica:

"O inferno são os outros."

Pesado, né?

Mas o que Sartre quis dizer com isso?

Não, ele não odiava gente

É comum interpretar essa frase como uma crítica à humanidade. Tipo: “as pessoas são insuportáveis, a vida seria melhor sem elas”. Mas isso é um baita erro de interpretação.

O que Sartre queria dizer está muito mais ligado à consciência e julgamento alheio do que a um ranço com o próximo. Na filosofia existencialista, a ideia central é que o ser humano está condenado a ser livre — ou seja, somos responsáveis pelas nossas escolhas. Só que... a presença dos outros complica isso.

O olhar do outro nos aprisiona

Na visão de Sartre, quando o outro nos observa, ele nos define. Somos constantemente julgados, rotulados, observados — mesmo que em silêncio. E isso pode ser um verdadeiro inferno porque passamos a viver como nos veem, e não necessariamente como somos de verdade.

Quem nunca se sentiu travado porque alguém tava olhando? Quem nunca hesitou em ser espontâneo por medo do julgamento? Pois é. É isso que ele quis dizer.

O impacto cultural da frase: de filosofia a meme

Essa frase virou praticamente um slogan existencialista. E não só entre filósofos, hein. Ela apareceu em filmes, livros, músicas, memes de Instagram... e até em camiseta de feirinha de arte.

Mas, vamos ser sinceros: muita gente repete sem ter ideia do que realmente significa. Já ouvi gente dizendo isso depois de um término ou numa briga de família, como se fosse só uma forma culta de xingar os outros. Mas não era bem por aí...

Uma vez, num debate na faculdade (lembro como se fosse ontem), um colega disse: “pra mim, essa frase só mostra que o Sartre era um cara antissocial e azedo”. A professora respirou fundo e mandou ver numa explicação de 15 minutos que deixou todo mundo de queixo caído. Moral da história? Sempre bom entender o contexto antes de repetir.

Sartre e o existencialismo: liberdade, angústia e... os outros

Liberdade sem manual de instruções

No existencialismo, não existe uma “essência” pré-definida. Ou seja, você não nasce com um propósito pronto. Você se constrói a partir das suas escolhas. E isso, por mais libertador que pareça, é um baita peso.

Agora junta isso com a pressão de estar sendo visto, julgado, medido o tempo todo. Difícil não surtar, né?

A convivência vira palco de conflitos internos

Segundo Sartre, as relações humanas são sempre tensas porque cada um quer ser sujeito — protagonista da própria vida — mas ao mesmo tempo vira objeto quando é visto pelo outro. Essa tensão constante entre ser e parecer é que torna a convivência humana algo, às vezes, infernal.

Conclusão: o inferno não são os outros... mas pode ser

Então, voltando à pergunta: quem disse que o inferno são os outros? Foi Sartre, sim. Mas ele não tava dizendo que a gente devia se isolar numa caverna. A provocação é muito mais profunda: somos livres, mas essa liberdade é constantemente ameaçada pela forma como o outro nos percebe.

É uma frase sobre identidade, angústia e convivência. Uma baita reflexão sobre o preço de viver em sociedade.

No fim das contas, talvez o inferno não sejam os outros em si, mas o espelho que eles nos forçam a encarar.

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