Qual a droga mais usada por jovens hoje em dia?

A curiosidade, o grupo, e o “só uma vez”

Sinceramente? Quando eu era adolescente, também pensava que experimentar alguma coisa era "normal", tipo um rito de passagem. Mas olhando pra trás (e depois de ver o que aconteceu com um primo meu...), eu percebo como esse “só uma vez” pode virar uma baita armadilha.

Nos últimos anos, a droga mais usada por jovens — pelo menos aqui no Brasil — ainda é a maconha. Sim, parece meio óbvio, mas o buraco é mais embaixo. Ela é fácil de conseguir, é vista como “leve” (o que é discutível, viu?), e tá cada vez mais presente nas festas, nos rolês, até nas escolas.

Por que a maconha lidera entre os jovens?

Acesso fácil e a falsa ideia de “não faz mal”

Na real, eu conversei com o Felipe, um colega da faculdade, que me disse que conseguia comprar maconha na porta da escola quando tinha 15 anos. Tipo, com um pix e um “manda localização”. E o pior é que muitos acham que “não vicia”, ou que “é natural, então é de boa”.

Mas não é bem assim. A maconha pode, sim, causar dependência — principalmente em cérebros em desenvolvimento. Isso não sou eu que tô inventando, são estudos da Fiocruz, da OMS, enfim... tem muita evidência.

Influência dos amigos (e das redes)

Hoje em dia, o TikTok e o Insta estão lotados de vídeos glamorizando o uso. “Fuma pra relaxar”, “todo mundo faz”, “é melhor que beber”. Só que ninguém mostra o outro lado: a ansiedade que pode piorar, os lapsos de memória, aquela sensação estranha de estar meio "fora do corpo". Já passei por isso. Não é legal.

E tem mais: muitos jovens acabam se sentindo pressionados a experimentar pra não parecerem “caretas”. Vi isso acontecer com minha prima, a Júlia. Disse que só quis dar uma tragada porque “todo mundo tava fumando no after”. E aí começou a virar hábito.

Mas e outras drogas? Elas também aparecem bastante?

Álcool: o campeão silencioso

Agora, se você considerar o álcool como droga (e sim, é droga), aí ele ganha disparado. Tem festa de 14 anos com vodka liberada. Tem pai que oferece cerveja pro filho “só pra experimentar”. Aí você já imagina o caminho...

A verdade é que o álcool é tão normalizado que a gente esquece o estrago que ele faz. Eu mesmo tive uma fase tensa com bebida entre os 18 e 21. Perdi provas, faltei no estágio, briguei com amigos. E tudo começou com “só um golinho”.

LSD, lança-perfume, e outros “baratos rápidos”

Nos últimos tempos, vi crescer muito o uso de LSD, principalmente em festivais e raves. É barato, compacto (vem numa cartelinha) e promete uma “viagem”. Só que, como me disse o Bruno, que estuda psicologia comigo: “você nunca sabe como seu cérebro vai reagir — tem gente que surta mesmo.”

Lança-perfume e cola também ainda circulam — principalmente em comunidades mais vulneráveis, onde o acesso a drogas baratas é mais comum. E o efeito pode ser imediato... mas devastador.

Como conversar com um jovem sobre isso?

Julgar menos, ouvir mais

Aqui vai um aprendizado pessoal: quando tentei dar sermão na minha irmã mais nova sobre o uso de maconha, ela se fechou totalmente. Só quando mudei o tom — fui mais curioso que acusador — ela começou a abrir.

A dica é: pergunta, escuta, tenta entender o porquê. Ninguém usa droga só “por usar”. Tem sempre um motivo por trás. Vazio, ansiedade, pressão social, curiosidade... às vezes tudo isso junto.

Informação salva. De verdade.

Levar informação clara, real, sem terrorismo, pode fazer diferença. Uma vez, levei minha irmã num papo aberto com um ex-usuário que hoje trabalha com prevenção em escolas. Ela saiu tocada, pensando. Disse: “Ninguém nunca falou assim comigo antes”. E ali eu vi que tinha funcionado mais do que qualquer bronca.

E aí, qual o caminho?

Bom... não tem fórmula mágica. Mas saber que a droga mais usada por jovens é a maconha (seguida de muito perto pelo álcool), já ajuda a entender por onde começar a conversa.

Mais do que proibir, é importante criar espaço pra escutar, acolher, e educar. Porque no fim, o que todo jovem quer é pertencer, ser aceito, sentir algo. E às vezes, a droga parece o atalho mais fácil pra isso.

Mas você e eu sabemos que o preço, muitas vezes, é alto demais.

Como o uso de drogas afeta o relacionamento com o outro?

O uso de drogas afeta, diretamente, a cognição, capacidade de julgamento, humor e as relações interpessoais, ou seja, compromete a inserção da pessoa em sua comunidade e sua relação com esta.17 de fev. de 2006

Como é a vida de um viciado?

O dependente químico possui um estilo de vida centrado em si mesmo, sem pensar nas consequências de seus atos. Ao centrar suas atitudes apenas na droga, o viciado sente uma espécie de bem-estar e não consegue analisar as consequências de seus atos.5 de mar. de 2021

O que é bom para abstinência de droga?

O exercício físico regular ajuda na liberação das substâncias responsáveis pela sensação de prazer e de bem-estar geral. As mais importantes são a serotonina e a endorfina, dois neurotransmissores que são produzidos durante a prática de exercícios.4 de jul. de 2019

Como acalmar uma pessoa drogada?

Tente manter a calma e fale com a pessoa com uma voz calma, clara e lenta. Tente evitar linguagem emocional ou hostil, que pode tornar a pessoa mais agressiva. Diga o nome da pessoa e diga que você está lá para ajudar. Por exemplo, “Eu posso ver como você está chateado e irritado agora,[nome da pessoa].4 de fev. de 2022

Quanto tempo a cocaína fica no cabelo?

Quanto tempo a droga fica no organismo para exame toxicológico? A escala de detecção depende de qual exame toxicológico será utilizado para análise. Veja: Cocaína: na urina é possível identificar a substância de 3 a 4 dias, no sangue de 1 a 2 dias e no cabelo de 90 a 180 dias, dependendo do comprimento.23 de ago. de 2021

Quais são os pontos positivos da droga?

Os benefícios do consumo são: relaxamento, sentimento de prazer, aceitação social.

Porque as pessoas usam drogas mesmo sabendo que faz mal?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/