O que as pessoas estão consumindo mais? Uma conversa entre tendências e memórias

Lembro da primeira vez que me dei conta de como os hábitos de consumo estavam mudando. Estava em um bar com alguns amigos, uma sexta-feira descontraída, quando alguém soltou: "E aí, o que você tem consumido mais? O que tá bombando agora?" A pergunta parecia simples, mas logo a conversa tomou um rumo mais profundo, com cada um tentando entender onde nossas escolhas estavam nos levando. Aquele papo me fez perceber como o consumo não é só sobre o que compramos, mas como ele reflete o momento que estamos vivendo.
A memória que ficou: a mudança na maneira de consumir conteúdo
Quando eu era mais novo, passava horas em frente à TV, esperando para assistir aquele episódio da minha série favorita ou para ouvir o clipe daquela música nova. Era o ritual clássico de quem cresceu nos anos 90, onde a TV era a principal fonte de entretenimento. A grande revolução foi quando o streaming começou a ganhar força, e o mundo da mídia passou a ser completamente transformado.
Lembro quando a Netflix chegou no Brasil e virou um sucesso. Todos comentavam sobre a facilidade de assistir tudo de uma vez, sem comerciais, sem esperar uma semana para o próximo episódio. Eu mesmo me vi maratonando séries, algo que antes parecia impensável. Isso mudou não só o meu comportamento, mas o comportamento de milhões de brasileiros. Segundo dados da Kantar, o Brasil é o 3º maior mercado de streaming do mundo, com mais de 50 milhões de assinantes. Isso significa que, ao invés de consumir a programação de canais tradicionais, as pessoas agora consomem conteúdo sob demanda.
Hoje, vejo que o consumo de entretenimento é um reflexo de uma sociedade que não quer mais esperar, que quer ter tudo no seu tempo e no seu ritmo. Mas será que estamos nos tornando reféns da tecnologia? Às vezes, me pego pensando se essa "liberdade" de escolher quando e o que assistir está fazendo com que nos desconectemos de algo maior, como a convivência com a família e amigos.
Alimentação saudável: o boom dos deliverys fitness
A conversa continuou e, como não poderia deixar de ser, falamos sobre comida. Estava com o Gabriel, que sempre foi fã de um bom fast food, e ele me surpreendeu dizendo: "Cara, tenho pedido mais comida saudável por delivery. As opções estão boas, e não preciso sair de casa." Eu ri e pensei: "Esse cara, que só comia hambúrguer, agora está pedindo bowl de quinoa?" E ele estava certo, não era uma moda passageira.
Nos últimos anos, o mercado de alimentos saudáveis disparou. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (ABIA) mostram que a demanda por alimentos orgânicos e naturais cresceu 14% em 2022. O delivery de comida saudável virou uma tendência que não se limita apenas aos grandes centros urbanos, mas também está se espalhando para as pequenas cidades. E, sim, é mais caro que o lanche rápido, mas o fato de você poder escolher entre uma variedade de opções saudáveis a qualquer hora do dia, com apenas alguns cliques, é um grande atrativo.
Claro, não dá para ignorar que o consumo de alimentos saudáveis tem seus pontos negativos. Os preços ainda são um desafio para muitas pessoas, e isso acaba criando uma certa divisão: quem pode pagar, consome de maneira mais equilibrada; quem não pode, acaba dependendo do fast food. Isso me fez refletir sobre o verdadeiro significado de saúde e se estamos, de fato, consumindo de forma equilibrada ou apenas seguindo uma tendência da moda.
A tecnologia e a busca pela praticidade
Eu e o Ricardo, outro amigo da roda, começamos a falar sobre gadgets e como eles se tornaram itens indispensáveis no nosso dia a dia. "Cara, você já reparou como todo mundo tem smartwatch agora? O pessoal não está nem aí para ter o celular mais caro, o que importa é ter o gadget que te ajuda a viver melhor", ele comentou.
E é verdade. A tecnologia mudou de foco. Em vez de simplesmente consumir o mais novo modelo de celular, estamos mais preocupados com dispositivos que tornem nossa vida mais prática e eficiente. O consumo de smartwatches, fones de ouvido sem fio e outros gadgets focados em saúde e produtividade disparou. De acordo com o IDC Brasil, o mercado de wearables (dispositivos como smartwatches e pulseiras fitness) cresceu 15% em 2023.
Mas a questão que sempre fica na minha cabeça é: estamos consumindo por necessidade ou apenas porque é a última moda? Há uns meses, comprei um smartwatch e, confesso, fiquei empolgado com o monitoramento do sono e dos batimentos cardíacos. Mas será que realmente preciso disso? Às vezes, me pergunto se estamos vivendo em uma era onde o consumo de tecnologia está cada vez mais se tornando uma pressão social, e não necessariamente uma necessidade real.
Moda sustentável: menos é mais?
Quando a conversa migrou para moda, eu me lembrei de uma época em que estava sempre atrás da última coleção de alguma marca famosa. O consumo era frenético, sem muito pensamento sobre impacto ou necessidade real. Agora, a história é bem diferente. "Estou comprando mais em brechós e marcas sustentáveis", disse a Mariana, minha amiga que sempre foi super antenada em moda. "A moda não precisa ser sobre acumular, mas sobre o que faz sentido para o mundo."
E ela estava certa. A busca por moda consciente tem se intensificado. Muitas pessoas estão se afastando do consumo desenfreado e preferindo comprar peças de segunda mão ou marcas que priorizam a sustentabilidade. Isso tem ganhado força principalmente entre as gerações mais jovens, que estão mais conscientes do impacto ambiental e social das suas escolhas. Estudos indicam que mais de 30% dos consumidores brasileiros estão priorizando marcas com práticas sustentáveis.
No entanto, há algo ainda curioso sobre isso: será que estamos comprando menos ou apenas comprando diferente? Será que a sustentabilidade na moda está sendo realmente adotada de forma consciente ou estamos apenas "substituindo" uma forma de consumo por outra mais "chique"?
O consumo na atualidade: estamos mudando ou só seguindo tendências?
Depois de horas de conversa, a questão que ficou na minha cabeça foi: estamos consumindo mais ou estamos apenas mudando o jeito de consumir? A verdade é que os hábitos estão em constante transformação. O que antes era consumido em grandes volumes – como mídias tradicionais, fast food e gadgets obsoletos – agora é substituído por novas formas de consumo, com um foco crescente na praticidade, saúde e sustentabilidade.
Mas será que essa transformação é, de fato, para melhor? Estamos consumindo de forma mais consciente, ou apenas seguimos as últimas modas? A resposta, eu acredito, vai depender de cada um de nós. O que é certo é que, nos dias de hoje, o consumo nunca foi tão multifacetado, e refletir sobre essas escolhas parece mais importante do que nunca.
E você, o que tem consumido mais ultimamente?
Quais são os aspectos físicos mais evidentes de um dependente?
Tremores frequentes. Fala lenta ou alterada. Sobrancelhas ou outras partes do rosto queimadas. Pontas dos dedos amareladas.24 de out. de 2018
Qual é a droga que mais causa impacto negativo nos núcleos familiares?
O álcool é um dos principais agravantes do desajuste que ocorre no contexto intrafamiliar, prejudicando o desenvolvimento psicossocial que pode atingir as crianças e adolescentes que convivem com essa doença.
Como o uso de drogas afeta o relacionamento com o outro?
O uso de drogas afeta, diretamente, a cognição, capacidade de julgamento, humor e as relações interpessoais, ou seja, compromete a inserção da pessoa em sua comunidade e sua relação com esta.17 de fev. de 2006
Como é a vida de um viciado?
O dependente químico possui um estilo de vida centrado em si mesmo, sem pensar nas consequências de seus atos. Ao centrar suas atitudes apenas na droga, o viciado sente uma espécie de bem-estar e não consegue analisar as consequências de seus atos.5 de mar. de 2021
O que é bom para abstinência de droga?
O exercício físico regular ajuda na liberação das substâncias responsáveis pela sensação de prazer e de bem-estar geral. As mais importantes são a serotonina e a endorfina, dois neurotransmissores que são produzidos durante a prática de exercícios.4 de jul. de 2019
Como acalmar uma pessoa drogada?
Tente manter a calma e fale com a pessoa com uma voz calma, clara e lenta. Tente evitar linguagem emocional ou hostil, que pode tornar a pessoa mais agressiva. Diga o nome da pessoa e diga que você está lá para ajudar. Por exemplo, “Eu posso ver como você está chateado e irritado agora,[nome da pessoa].4 de fev. de 2022
Quanto tempo a cocaína fica no cabelo?
Quanto tempo a droga fica no organismo para exame toxicológico? A escala de detecção depende de qual exame toxicológico será utilizado para análise. Veja: Cocaína: na urina é possível identificar a substância de 3 a 4 dias, no sangue de 1 a 2 dias e no cabelo de 90 a 180 dias, dependendo do comprimento.23 de ago. de 2021
Quais são os pontos positivos da droga?
Os benefícios do consumo são: relaxamento, sentimento de prazer, aceitação social.
Porque as pessoas usam drogas mesmo sabendo que faz mal?
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/