Quais são as 7 fases do Alzheimer? Descubra os sinais e a evolução da doença

O Alzheimer é uma doença difícil de lidar, tanto para quem a tem quanto para os familiares. Você já parou para pensar nas fases dessa doença? Não, não é só um "esquecimento" comum. São sete etapas que vão do simples esquecimento até a perda total das funções cognitivas. Neste artigo, vou te explicar como o Alzheimer se desenvolve, o que esperar em cada fase e como lidar com cada uma delas. Talvez você se reconheça ou conheça alguém passando por isso, e é por isso que é importante entender o que acontece no cérebro.

Fase 1: A fase pré-clínica – O que não é visto

Quando falamos sobre Alzheimer, muita gente acha que a doença começa de uma hora para outra. Mas não é bem assim. A primeira fase é invisível, mas já está acontecendo. O cérebro começa a sofrer pequenas mudanças, ainda sem sintomas evidentes. A pessoa pode sentir uma leve confusão de vez em quando, mas ainda consegue viver normalmente. Esse estágio pode durar anos, então não se espante se você sentir que algo "não está certo" em alguém que está mais velho.

Como saber se alguém está nessa fase?

Olha, é difícil, viu? A pessoa não vai ficar "muito estranha", mas às vezes pode esquecer onde colocou as coisas, se perder em lugares familiares ou não lembrar o nome de uma pessoa, por exemplo. Eu lembro de uma amiga da minha mãe, a Dona Célia, que começou a ter esses lapsos e ninguém achava que era um sinal de Alzheimer. Só depois de muito tempo foi diagnosticada, mas já tinha passado dessa fase.

Fase 2: Esquecimentos frequentes – "Onde eu coloquei as chaves?"

Essa fase já é mais visível. A pessoa começa a ter esquecimentos frequentes, especialmente com eventos recentes. É como se a memória curta começasse a falhar, mas a memória de longo prazo ainda está intacta. Aqui, pode ser que a pessoa se confunda ao contar uma história, repita a mesma coisa várias vezes e tenha dificuldades para encontrar objetos. O problema é que, nessa fase, ainda pode ser difícil diagnosticar, porque o que acontece é algo comum à medida que envelhecemos.

O que fazer nessa fase?

É importante, nessa fase, começar a buscar um diagnóstico. Ficar simplesmente "achando que é da idade" pode atrasar um tratamento que, embora não cure, pode ajudar a retardar a progressão da doença. Ah, e não precisa ficar dando aquele "toque" toda hora, tipo: "Você não lembra disso?!" – isso só piora a situação. Mais paciência é o caminho.

Fase 3: O diagnóstico – O que acontece agora?

Chegamos na fase em que o diagnóstico do Alzheimer se torna mais claro. Os sintomas já são mais evidentes, e a pessoa começa a se perder com mais frequência, especialmente em tarefas diárias simples, como cozinhar, tomar banho ou se vestir. A dificuldade em se organizar e planejar também fica mais evidente. A confusão pode se expandir para os números, como esquecer o horário, não entender faturas ou até mesmo pagar o valor errado.

A busca pelo apoio médico

Se você ou alguém que você ama chegou nessa fase, a visita ao médico é essencial. O diagnóstico precoce pode ajudar a retardar a progressão. E, claro, procure grupos de apoio. Um amigo meu, o João, que tem um tio com Alzheimer, disse que no começo foi difícil aceitar a doença, mas hoje ele e a família buscam terapia e grupos que oferecem suporte. A troca de experiências ajuda muito a lidar com as dificuldades.

Fase 4: Perda de memória mais severa – "Quem é você mesmo?"

Agora, a pessoa começa a não reconhecer mais as pessoas ao seu redor, principalmente aquelas que não vê com frequência. A perda de memória é evidente, e pode acontecer de esquecer até mesmo eventos que ocorreram há pouco tempo. Fica mais difícil identificar parentes ou amigos próximos, o que gera muita angústia tanto para a pessoa com Alzheimer quanto para os familiares. Fica complicado até mesmo tomar decisões simples, como escolher o que comer.

Como lidar com essa fase?

Essa é uma fase difícil. A empatia é fundamental. O comportamento da pessoa pode se tornar imprevisível e, muitas vezes, agressivo. Por isso, ter paciência é crucial. Eu me lembro de uma vez que o pai de uma colega, o seu Marcos, ficou agitado porque não reconheceu a esposa. Ele ficou muito irritado e a família não sabia o que fazer. O mais importante nessa fase é saber que a pessoa não está sendo difícil de propósito. Ela realmente não se lembra e precisa de compreensão.

Fase 5: Dificuldade com tarefas diárias – “Eu não sei como fazer isso”

A pessoa nessa fase já começa a precisar de ajuda para as atividades mais simples, como tomar banho, se vestir ou até mesmo ir ao banheiro. Ela pode esquecer como usar um talher ou como se vestir corretamente. Isso é um grande marco na doença, porque começa a afetar a independência da pessoa. Ajudar nessa fase requer muita sensibilidade e calma, e a paciência vai ser testada em níveis altos.

A importância da rotina

Manter uma rotina estruturada é um alívio para a pessoa com Alzheimer, e para quem cuida. Tente estabelecer horários para as refeições, para as atividades e até para as visitas. Em casa, você vai ver que um ambiente organizado facilita muito. Eu, por exemplo, comecei a organizar os horários de visitas para o meu tio, e isso fez uma diferença enorme no dia a dia dele.

Fase 6: Perda de fala e habilidades cognitivas – A perda de identidade

Nessa fase, a perda de habilidades cognitivas fica ainda mais intensa. A pessoa já não consegue mais se comunicar adequadamente e perde completamente a noção do tempo e do espaço. Além disso, pode começar a apresentar comportamentos repetitivos, como andar em círculos ou falar as mesmas palavras diversas vezes.

A dificuldade de comunicação

Essa fase é realmente devastadora, porque você começa a sentir que está perdendo a pessoa para sempre, mesmo que fisicamente ela ainda esteja ali. Não é raro que quem cuida de um paciente com Alzheimer sinta um tipo de luto antecipado. A comunicação, que antes era tão rica, vai diminuindo, e você vai precisando se adaptar a novas formas de interação.

Fase 7: Fase terminal – "Adeus"

Na fase terminal, a pessoa perde completamente a capacidade de se comunicar, se movimentar e se alimentar sozinha. Ela se torna completamente dependente dos outros. Neste estágio, o cuidado médico se torna essencial, com foco no conforto e no alívio da dor. As funções motoras também falham, e a pessoa pode ficar acamada.

O que fazer na fase final?

É difícil falar sobre essa fase, porque é o momento mais triste para os familiares e cuidadores. O que eu sempre ouço nas reuniões de apoio é: "Dê amor até o fim." O Alzheimer pode ser cruel, mas o amor e o cuidado da família podem fazer toda a diferença.

O Alzheimer é uma jornada difícil e cheia de altos e baixos, mas o mais importante é lembrar que, em qualquer fase, o apoio da família e de profissionais de saúde é fundamental. Embora não haja cura, os cuidados adequados podem proporcionar uma vida mais digna e confortável.

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O uso de drogas afeta, diretamente, a cognição, capacidade de julgamento, humor e as relações interpessoais, ou seja, compromete a inserção da pessoa em sua comunidade e sua relação com esta.17 de fev. de 2006

Como é a vida de um viciado?

O dependente químico possui um estilo de vida centrado em si mesmo, sem pensar nas consequências de seus atos. Ao centrar suas atitudes apenas na droga, o viciado sente uma espécie de bem-estar e não consegue analisar as consequências de seus atos.5 de mar. de 2021

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Como acalmar uma pessoa drogada?

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