Qual é a capital mais velha do mundo? A história escondida no tempo

Damasco: uma cidade que desafia os séculos

Sabe quando você pensa em lugares históricos, ruínas antigas, civilizações que já foram gigantes? Pois é. Quando o assunto é "a capital mais velha do mundo ainda habitada", Damasco, na Síria, quase sempre lidera a conversa. E olha, não é exagero. Eu mesmo fiquei meio chocado quando comecei a pesquisar sobre isso — e até comentei com meu amigo Rafael, que é super viciado em história. Ele disse: “Cara, Damasco já era cidade quando Roma ainda era um projeto.”

Acredita-se que Damasco esteja habitada de forma contínua há pelo menos 11 mil anos. Sim, milênios. Ela já viu impérios surgirem e caírem, religiões nascerem, guerras sem fim, e ainda assim continua ali, pulsando, vivendo.

O que torna Damasco tão especial?

É mais do que só “velha”. Damasco foi (e ainda é) um centro cultural e religioso. Foi uma das joias do mundo islâmico medieval, e antes disso, um ponto chave nas rotas comerciais do mundo antigo. A cidade foi influenciada por arameus, gregos, romanos, bizantinos, árabes… Enfim, quase um livro de história em forma de cidade.

Outras candidatas ao título

Tá, mas será que é só Damasco que briga por esse título? Não mesmo. E eu até confesso que fiquei meio confuso no começo, porque várias cidades se proclamam “a mais antiga”. Mas aí você vai cavando fundo e percebe que há nuances.

Jerusalém: história viva em cada pedra

Jerusalém é outra fortíssima candidata. A cidade é sagrada para três grandes religiões e tem uma história tão complexa que dá dor de cabeça tentar entender tudo. Eu estive lá em 2019 e, juro, parecia que cada esquina tinha uma história que mudava o mundo. Mas ao contrário de Damasco, Jerusalém teve momentos em que ficou quase vazia ou foi destruída e reconstruída — o que, pra alguns historiadores, “quebra” a continuidade da habitação.

Byblos, Fenícia (atual Líbano)

Essa aqui eu descobri quase por acidente. Estava lendo um livro sobre a origem do alfabeto (sim, nerdices minhas), e Byblos apareceu como uma das cidades mais antigas. Ela tem registros de habitação desde pelo menos 8800 a.C.!! Mas aí vem o detalhe chato: nem sempre foi capital. E o nosso foco aqui é cidade capital, certo?

Capital mais velha em atividade: por que isso importa?

Você pode estar pensando: “Ok, mas por que isso é tão importante?” E eu te entendo. Eu mesmo já pensei isso. Mas aí percebi que quando a gente fala de uma cidade como Damasco, a gente tá falando de resistência, de continuidade humana num nível quase épico.

Imagina só: as pessoas lá tomavam chá, discutiam política, faziam pão e contavam histórias antes mesmo das pirâmides do Egito existirem. E continuam fazendo isso hoje, apesar de guerras, desastres, modernidade, tudo. Tem algo de poético (e meio surreal) nisso, né?

Reflexão pessoal

Vou te dizer: depois que entendi essa dimensão, comecei a ver as cidades com outros olhos. Não como “lugares”, mas como organismos vivos. Damasco não é só um ponto no mapa — é uma testemunha de tudo que a humanidade passou. Honestamente, me deu até vontade de aprender árabe (embora eu já tenha desistido duas vezes, confesso rs).

E quanto à situação atual?

Infelizmente, Damasco hoje sofre com os impactos da guerra civil síria, sanções econômicas e uma crise humanitária pesada. Isso me deixa dividido — de um lado, admiração profunda por tudo que essa cidade representa; do outro, uma tristeza danada por ver o sofrimento de quem vive ali.

Mas talvez esse seja justamente o poder dessas cidades antigas: mostrar que, apesar de tudo, a vida insiste. Sempre insiste.

Conclusão: Damasco, o coração milenar do mundo

Então, respondendo sem rodeios: a capital mais velha do mundo ainda habitada de forma contínua é Damasco. Uma cidade que sobreviveu ao tempo, ao caos, às transformações do mundo e continua firme. É mais do que uma curiosidade histórica — é um lembrete de que a humanidade é capaz de persistir, mesmo nos cenários mais extremos.

E olha... se um dia eu conseguir visitar Damasco, acho que vou chorar na chegada. Porque estar diante de tanta história viva não tem preço.

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O uso de drogas afeta, diretamente, a cognição, capacidade de julgamento, humor e as relações interpessoais, ou seja, compromete a inserção da pessoa em sua comunidade e sua relação com esta.17 de fev. de 2006

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