Como é feita a diluição da dipirona? Entenda de verdade
Dipirona: um remédio comum, mas que exige cuidado
Mais do que "só uma injeção"
Se você trabalha em saúde, ou cuida de alguém em casa, já deve ter se perguntado: como é feita a diluição da dipirona? Parece simples, mas olha… não é só encher a seringa com qualquer coisa e pronto.
Eu lembro da primeira vez que tive que preparar uma dipirona intravenosa num plantão noturno. Tava nervoso, meio na pressa, e quase fiz besteira misturando com o diluente errado. Ainda bem que a enfermeira veterana, dona Sílvia, me segurou no braço e disse: "Respira, lê o protocolo, e confere de novo." Desde então, nunca mais fui no automático.
Qual a apresentação da dipirona que precisa ser diluída?
Ampola injetável: IM ou EV
A dipirona vem em ampolas, geralmente de 500 mg/ml. Pode ser usada:
Por via intramuscular (IM) → geralmente sem necessidade de diluição
Por via intravenosa (EV) → aqui sim a diluição é essencial
E é nessa segunda forma que a maioria das dúvidas aparece.
Como é feita a diluição da dipirona para uso EV?
Seguindo o protocolo certo (e sem pressa!)
A regra mais comum (e segura) é:
Diluir 1 ampola (2 mL) de dipirona em no mínimo 10 mL de soro fisiológico 0,9%
Essa proporção ajuda a evitar reações locais e irritação na veia. Se você for administrar lentamente por cateter, pode usar até 100 mL de SF 0,9%, tipo em bureta.
Importante: não misturar dipirona com outros medicamentos na mesma seringa ou equipo. Ela pode interagir mal, principalmente com antibióticos. Já vi isso acontecer numa UPA, quando um estagiário aplicou junto com ceftriaxona. Deu precipitado na hora! Aprendizado amargo, mas necessário.
Qual a via de administração mais segura?
Vai depender do contexto (e da pressa)
Intramuscular: mais prático, menos risco de reação alérgica grave, mas um pouco mais lento.
Intravenosa diluída (EV): ação mais rápida, mas requer cuidado dobrado na diluição e administração.
Se for aplicar em paciente debilitado, idoso ou com histórico de alergias, melhor conversar com o médico e ir com calma.
E ah, não posso deixar de dizer: nunca faça a aplicação sem supervisão profissional, principalmente na veia. A chance de erro é real, e a responsabilidade também.
E se for por infusão contínua?
Pode? Sim, mas com protocolo
Em alguns casos hospitalares, a dipirona é usada em infusão contínua, tipo gotejamento, principalmente em pacientes com dor intensa pós-operatória. Nesse caso, ela é diluída em 100 mL (ou mais) de SF e administrada lentamente por bomba de infusão.
Mas isso é coisa pra ambiente hospitalar, com controle rígido. Em casa, não inventa, beleza?
Conclusão: diluir dipirona não é só "misturar e pronto"
Parece simples, mas não é. A dipirona, apesar de ser um remédio “comum”, exige respeito. Respeito à dosagem, à diluição correta, e principalmente ao paciente que tá ali confiando em você.
Então se você tiver dúvida, pare, respira, e pergunta. Foi o que a dona Sílvia me ensinou no plantão, e repito até hoje: “Mais vale perguntar mil vezes do que errar uma só.”
E com dipirona… essa frase nunca fez tanto sentido.
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