Como aconselhar uma pessoa?

Como aconselhar uma pessoa? Dicas reais para ajudar com empatia

Antes de dar conselhos, escute de verdade

Pode parecer básico, mas muita gente erra aqui. A pessoa começa a falar e a gente já tá pensando em resposta, dica, solução. Calma. Respira.

O poder de ouvir sem julgar

Aconselhar não é falar por cima do outro. É ouvir — e ouvir mesmo, com atenção. Às vezes, a pessoa só quer ser ouvida, não um manual de instruções.

Já tive um amigo que me procurou porque tava se sentindo perdido no trabalho. Eu fui logo soltando ideia atrás de ideia… e no fim ele disse: “Mano, eu só queria desabafar.” Levei na cara, com razão.

Entenda o contexto antes de opinar

Cada pessoa tem uma história, um jeito de lidar com os problemas, medos que você nem imagina. Se você aconselha sem entender o todo, pode até fazer pior.

Pergunte antes de sugerir

Em vez de dizer “faz isso ou aquilo”, tente algo como:

• “Você já pensou em...?”

• “Como você se sente em relação a essa possibilidade?”

• “Tem algo que você acha que ainda não tentou?”

A ideia é ajudar a pessoa a refletir, não tomar a decisão por ela.

Use empatia, não superioridade

Ninguém gosta de se sentir “menor” quando pede ajuda. Dar conselhos como se você tivesse a vida toda resolvida soa arrogante. E pior: pode afastar a pessoa.

Fale de experiências, não de regras

Se for compartilhar algo pessoal, diga como você se sentiu, o que funcionou pra você — sem querer aplicar isso automaticamente pro outro. Tipo:

“Quando passei por algo parecido, me ajudou muito escrever tudo num caderno. Não sei se faz sentido pra você, mas comigo funcionou.”

Esse tipo de fala abre espaço pra diálogo, não impõe.

Cuidado com os conselhos automáticos

Tem uns clássicos que a gente solta no impulso, mas que nem sempre ajudam:

• “Ah, isso vai passar.”

• “Pensa positivo!”

• “Tem gente pior que você.”

Sério, evite. São frases que invalidam o sentimento do outro. Não ajudam em nada. Na dúvida, fica no básico: “Quer falar mais sobre isso?”

Quando o problema é sério, indique ajuda profissional

Tem situações que vão além do que um amigo ou familiar pode oferecer. E tudo bem reconhecer isso.

Saber o limite é maturidade

Se a pessoa mostra sinais de depressão, ansiedade severa, pensamentos perigosos... o melhor conselho é sugerir que procure um psicólogo. E não como crítica, mas como gesto de carinho.

“Talvez conversar com alguém especializado possa te ajudar muito mais do que qualquer coisa que eu diga.”

Às vezes, esse empurrãozinho salva.

Conclusão: aconselhar é um ato de escuta, não de ego

Saber como aconselhar uma pessoa não é sobre “ser o sábio do rolê”, e sim sobre estar presente, ouvir, acolher. O bom conselho nasce do respeito, da empatia e da humildade de saber que cada um tem seu tempo e sua forma de lidar.

E cá entre nós... às vezes o melhor conselho é simplesmente dizer: “Tô aqui, tá?”

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O uso de drogas afeta, diretamente, a cognição, capacidade de julgamento, humor e as relações interpessoais, ou seja, compromete a inserção da pessoa em sua comunidade e sua relação com esta.17 de fev. de 2006

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