Qual o propósito da unção com óleo? Descubra o poder por trás do gesto

Unção com óleo: só tradição ou algo mais profundo?

Se você já esteve em uma igreja evangélica ou até mesmo numa missa católica, talvez já tenha visto alguém sendo ungido com óleo. Mas… você já se perguntou por quê? Tipo, qual o real propósito daquilo?

Eu mesmo, confesso, achava que era só um ritual simbólico — bonito, sim, mas meio vazio. Até o dia em que vi minha mãe ser ungida numa visita pastoral quando ela estava internada. Cara… não foi só um gesto. Tinha um peso, uma emoção, uma paz no ar que não dá pra fingir. A partir dali, resolvi estudar mais a fundo. E o que descobri me surpreendeu.

O que a Bíblia diz sobre a unção com óleo?

Unção como cura

Um dos textos mais diretos é Tiago 5:14 — “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.”

Ou seja, não é superstição nem invenção moderna. O óleo, nesse contexto, é um canal de fé, um símbolo de cura que vem de Deus. Não que o óleo tenha poder por si só (spoiler: não tem), mas a fé ligada ao ato, sim.

Unção como consagração

Desde o Antigo Testamento, sacerdotes, reis e profetas eram ungidos para marcar o início de uma missão. Davi, por exemplo, foi ungido por Samuel muito antes de virar rei. Era tipo um “você foi escolhido” da parte de Deus. Forte isso, né?

Lembro de uma conversa com meu amigo Vinícius — ele é diácono — e ele me disse: “A unção é tipo o selo, sabe? A confirmação espiritual de que aquilo ali não é só uma função, é um chamado.”

E hoje? A unção ainda tem propósito real?

Pra cura emocional, sim!

Tem vezes que a doença não tá no corpo, mas na alma. Ansiedade, tristeza profunda, culpa... A unção, em muitos casos, é uma forma de entregar tudo isso diante de Deus. E isso, mano, alivia. Sério.

Uma vez fui num retiro e pedi pra ser ungido. Eu não tava doente fisicamente, mas tava esgotado por dentro. O óleo escorrendo ali parecia simbólico, mas quando me abraçaram depois e oraram... chorei igual criança. Saí mais leve.

Pra proteção espiritual também

Algumas igrejas usam a unção como “blindagem”. Tipo quando um pastor unge uma casa nova, ou unge alguém que vai viajar, ou passar por uma cirurgia. É um jeito de declarar: “Senhor, cuida disso aqui.”

Tem quem critique, claro. Dizem que é superstição, ou exagero. Eu mesmo já pensei assim. Mas, sinceramente? Depois que vi minha avó ungir cada cômodo da casa e dizer que dormia tranquila desde então... comecei a entender que não é sobre mágica, é sobre fé.

O óleo tem que ser especial?

Essa é clássica. Já vi gente perguntando se precisa ser óleo de Israel, ou se azeite de cozinha serve.

Resposta curta? Pode ser um azeite comum, consagrado em oração. O que importa é o que ele representa — Espírito Santo agindo, não o tipo de azeitona que usaram (rs). Mas claro, se puder usar um óleo próprio, melhor. É mais simbólico.

Ah, e importante: quem faz a unção deve estar em comunhão com Deus. Não é qualquer um, tipo “passa aí um óleo e tá tudo certo”. A intenção e o coração valem muito.

Então… qual o propósito da unção com óleo?

É mais do que tradição, mais do que um gesto bonito. É fé ativa. É entrega. É consagração. Cura. Alívio. Intimidade com Deus.

Se você nunca passou por isso, talvez soe estranho. Mas te digo com sinceridade: se um dia estiver cansado, doente, angustiado… pede pra ser ungido. Com fé.

Talvez o óleo não cure tudo na hora. Mas o que ele representa? Pode ser exatamente o que você tava precisando.

E olha, se você ainda tem dúvida, faz como eu fiz: pergunta, vive, sente. Porque algumas respostas não vêm pela razão… vêm pela experiência.

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