Qual a maior causa de infarto? Entenda o que realmente leva ao ataque cardíaco

O que é um infarto, afinal?

Antes de tudo, vamos entender rapidinho: infarto do miocárdio (também chamado de ataque cardíaco) acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do coração é bloqueado, geralmente por causa de uma placa de gordura acumulada numa artéria coronária. Sem oxigênio, o tecido cardíaco começa a morrer. E aí, meu amigo... complica.

Pode acontecer de repente, mas normalmente é o resultado de um processo que foi se formando aos poucos, dia após dia, sem dar sinal.

A principal causa de infarto: aterosclerose

O que é essa tal de aterosclerose?

A maior causa de infarto, disparada, é a aterosclerose — um nome chique pra um problema bem comum: acúmulo de placas de gordura nas artérias. Essas placas endurecem, inflamam e estreitam os vasos, dificultando a passagem do sangue. Quando uma dessas placas se rompe… bum! Forma-se um coágulo e o coração fica sem sangue.

A origem disso tudo? Bem variada. E é aí que entra a culpa de hábitos que muita gente tem e nem percebe o risco.

O papel da alimentação e do estilo de vida

• Dieta rica em gordura trans e açúcar

• Sedentarismo (sim, ficar no sofá o dia todo conta)

• Tabagismo

• Consumo excessivo de álcool

• Estresse crônico (aquele que a gente até acha que já faz parte da vida...)

Esses fatores aumentam a chance de desenvolver aterosclerose. E olha, o coração sente tudo.

Fatores de risco que aumentam (e muito) as chances

Pressão alta, diabetes e colesterol elevado

Essas três são o “trio parada dura” quando o assunto é infarto. Juntas, elas destroem as artérias aos poucos, silenciosamente. Muita gente convive com uma dessas condições sem nem saber, e só descobre depois de um susto.

Eu tive um tio que era super tranquilo, magro até, mas fumava muito. Um dia, teve um infarto leve no trabalho. Foi ao hospital achando que era refluxo. Saiu de lá com três stents no coração. Hoje ele fala: “eu não sentia nada, mas por dentro tava tudo entupido”.

Genética também pesa

Se você tem histórico familiar de infarto precoce (tipo pai ou mãe com problema cardíaco antes dos 55-60 anos), liga o alerta. A genética não determina tudo, mas é um fator importante.

Não quer dizer que está tudo perdido, claro. Mas nesse caso, cuidar da saúde deve ser prioridade máxima. Tipo, ontem.

Outros gatilhos menos falados (mas perigosos)

Falta de sono e saúde mental

Dormir mal, ter ansiedade constante, depressão não tratada — tudo isso aumenta o risco de infarto. O corpo interpreta esses estados como estresse prolongado, liberando hormônios como o cortisol, que podem afetar diretamente o coração.

E cá entre nós: muita gente negligencia esse lado. Acha que dormir 4 horas por noite é “coisa de gente produtiva”... Só que o coração, coitado, não aguenta esse ritmo.

Infartos em jovens: sim, acontece

Infelizmente, o número de infartos em pessoas com menos de 40 anos está aumentando. Isso por causa do aumento do estresse, má alimentação, cigarro eletrônico (não é inofensivo não!) e vida sedentária.

Ou seja: não dá mais pra achar que infarto é coisa “de velho”. Já era.

Dá pra prevenir? Com certeza!

Hábitos que fazem a diferença

• Alimentação equilibrada (nada radical, só consciência mesmo)

• Atividade física regular — caminhada, pedal, o que der

• Parar de fumar (sério, o coração agradece de joelhos)

• Dormir bem

• Fazer check-ups regulares

Ah, e uma coisa que pouca gente fala: ter vínculos afetivos saudáveis ajuda também. Gente que tem apoio emocional costuma cuidar mais de si mesma. E isso, sim, é ciência.

Conclusão: cuide do coração antes que ele reclame

A maior causa de infarto é clara: aterosclerose, alimentada por hábitos ruins e ignorada até que seja tarde. Mas o lado bom é que quase sempre dá pra evitar.

Não precisa virar maratonista nem viver de salada. Basta prestar atenção nos sinais, mudar pequenas coisas no dia a dia e, acima de tudo, respeitar o corpo.

Porque, no fim das contas, ele fala. E quando o coração grita... é melhor que você já esteja ouvindo.

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