É caro morar na Islândia? Descubra os custos reais
Custo de vida na Islândia: o básico que todo mundo deveria saber
A Islândia é um país fascinante. Natureza surreal, segurança, qualidade de vida altíssima. Mas aí vem a pergunta que todo mundo faz quando começa a considerar a ideia de morar lá: é caro viver na Islândia?
Spoiler: sim, é. Mas não é tão simples assim. Vamos por partes.
Reykjavík, a capital, concentra a maior parte da população e também os preços mais altos. Se você pensa em morar fora da capital, já dá pra respirar um pouco melhor (financeiramente, pelo menos — porque o vento... nossa, o vento!).
Moradia: o maior peso no bolso
Aluguel e compra de imóveis
O aluguel é provavelmente o gasto mais pesado. Um apartamento de 1 quarto no centro de Reykjavík pode sair por 1.500 a 2.200 euros por mês (conversão direta e sem dó).
A boa notícia? Os imóveis costumam ser bem mantidos e os prédios têm aquecimento geotérmico incluído — o que ajuda a economizar na energia.
Fora da capital, os preços caem bastante. Dá pra achar imóveis por metade desse valor em cidades menores como Akureyri ou Selfoss.
Dividir casa é comum
Principalmente entre estrangeiros, dividir casa ou apartamento é super comum. Muita gente recém-chegada mora em “rooms” com aluguel mensal entre 700 e 1.000 euros, tudo incluído.
Alimentação: prepare-se para um susto no mercado
Supermercado é caro mesmo
Ir ao mercado na Islândia pode ser um mini-infarto. Um litro de leite custa cerca de 2 euros, um pacote de arroz simples pode chegar a 3 ou 4, e frutas? Nem se fala. Banana a 1,80€/kg tá no preço “barato”.
Isso acontece porque a maioria dos produtos é importada. Como a ilha é isolada e o clima não favorece a agricultura em grande escala, quase tudo vem de fora.
Mas dá pra economizar com jeitinho
Alguns supermercados são mais em conta (tipo o Bónus, que é tipo o “mercadão dos locais”). E se você topar cozinhar em casa e evitar comer fora todo dia, dá pra manter os gastos sob controle.
Ah! Comprar congelado é uma ótima alternativa — mais barato e dura mais.
Transporte: carro, ônibus ou bike?
Transporte público é limitado
O transporte público funciona... mais ou menos. Em Reykjavík tem ônibus, mas o sistema ainda deixa a desejar. Fora da capital, basicamente você precisa de um carro.
E ter um carro também pesa. O combustível é caro (gasolina a mais de 2€/litro), e seguro e manutenção não ficam muito atrás.
Bicicleta? Sim, mas com moderação
No verão é maravilhoso andar de bike. Mas no inverno? Neve, vento cortante e ruas escorregadias dificultam bastante. Dá pra tentar, mas só se você for bem corajoso.
Saúde e educação: qualidade incrível, custo razoável
Sistema de saúde
A Islândia tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo. É público e bem acessível. Você paga uma taxa simbólica por consultas e exames. Porém, remédios e dentista não são baratos — então melhor incluir isso no orçamento.
Educação gratuita (mas não pra todo mundo)
Educação básica e ensino médio são gratuitos para residentes. Universidades públicas também têm taxas bem acessíveis, em torno de 500 a 600 euros por ano.
Mas se você ainda não tem permissão de residência, pode pagar como estrangeiro — e aí o custo sobe.
Dá pra viver bem na Islândia com um salário médio?
Salário mínimo? Não exatamente
Na Islândia não existe salário mínimo oficial, mas a maioria dos trabalhadores ganha em torno de 2.500 a 3.000 euros líquidos por mês, dependendo do setor.
Com esse valor, dá pra viver com dignidade — mas sem muitos luxos. Morar sozinho no centro da capital e ainda guardar dinheiro? Difícil. Mas em casal ou dividindo despesas, a coisa fica mais viável.
Trabalhos simples também pagam bem
Cargos como garçom, faxineiro ou entregador pagam relativamente bem. E isso é um ponto super positivo pra quem tá chegando e precisa se estabilizar antes de pensar grande.
Conclusão: morar na Islândia é caro, mas pode valer muito a pena
Sim, a Islândia tem um custo de vida alto. Mas também entrega muita qualidade em troca: segurança, tranquilidade, paisagens de outro planeta, educação boa e um povo que respeita o coletivo.
Se você planejar bem, evitar extravagâncias e se adaptar ao ritmo do país, dá pra viver bem sim.
Ah, e se você sobreviver ao primeiro inverno islandês… aí sim, nada mais te assusta!
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