Como é o comportamento de uma pessoa que tem ansiedade?

A ansiedade é como uma nuvem escura que paira sobre a cabeça de muitas pessoas, mesmo quando não se percebe à primeira vista. E se você já se perguntou como é o comportamento de alguém que tem ansiedade, prepare-se, porque a resposta é bem mais complexa do que simplesmente "ficar nervoso". Às vezes, o comportamento de uma pessoa ansiosa é visível em gestos, atitudes ou até mesmo palavras que parecem sem sentido. Mas, no fundo, é só a maneira que a mente tenta lidar com um turbilhão de preocupações que parecem não ter fim.
O que é a ansiedade?
Antes de mais nada, vamos entender o que é a ansiedade. Todo mundo fica ansioso de vez em quando, certo? Aquele frio na barriga antes de uma entrevista de emprego ou aquele nervosismo antes de falar em público. Isso é normal. A questão é quando a ansiedade se torna excessiva, constante e começa a afetar o dia a dia. A ansiedade patológica, que é o que estamos falando aqui, vai além de um simples "nervosismo", ela interfere nas emoções, no comportamento e até na saúde física da pessoa.
Eu sempre achei que entender o comportamento de quem tem ansiedade fosse algo mais simples, até que passei a observar de perto algumas pessoas que convivem com isso todos os dias. Quando você está de fora, pode parecer que a pessoa está exagerando, mas quando você olha mais fundo, começa a perceber que a ansiedade, de fato, dita muita coisa.
Comportamento visível: como as pessoas com ansiedade agem?
Vamos lá, como é que uma pessoa com ansiedade se comporta? Bem, a primeira coisa que você pode notar é uma inquietação constante. Isso pode se manifestar de diversas formas: alguém que mexe as pernas de forma incessante, que se preocupa demais com algo pequeno, ou que parece não conseguir ficar parado nem por um segundo. Não é raro ver essas pessoas falando rápido, parecendo que querem se livrar logo do que está passando pela cabeça, ou, em contraste, com uma dificuldade enorme para expressar seus sentimentos, como se as palavras simplesmente não saíssem.
Outro comportamento que aparece com frequência é o “autocontrole excessivo”. Já viu aquela pessoa que tenta se controlar tanto para não parecer que está em pânico, mas que, no fundo, está surtando por dentro? Então, isso é mais comum do que parece. Às vezes, a pessoa evita certos lugares ou situações só para não ter que lidar com o medo do desconhecido.
E o que dizer do famoso “preocupação constante”? Uma pessoa com ansiedade pode se pegar pensando em várias situações que podem ou não acontecer no futuro. Pode ser uma preocupação com o trabalho, com a saúde, com o relacionamento… Enfim, a lista é infinita. E, muitas vezes, isso faz com que a pessoa evite situações sociais ou se isole porque sente que não tem controle sobre elas.
Eu tenho um amigo que sempre foi um pouco mais fechado, mas depois que ele compartilhou comigo que lidava com a ansiedade, percebi que ele evitava certos encontros sociais porque ficava o tempo todo pensando no que poderia dar errado. E, sinceramente, isso é muito comum entre pessoas ansiosas: o medo de não saber o que esperar do futuro é um dos maiores gatilhos.
A ansiedade e o corpo: os sinais físicos
Agora, a coisa fica um pouco mais séria. Não é só a mente que sofre com a ansiedade. O corpo também paga o preço. Isso pode se manifestar de várias formas: cansaço extremo, dores de cabeça, palpitações, dificuldade para dormir (insônia, quem nunca?), ou até mesmo problemas digestivos. Eu mesma já senti o famoso “nó no estômago” em momentos de estresse elevado. Esse é um sintoma clássico da ansiedade.
Eu conheço pessoas que, por conta da ansiedade, chegam a ter ataques de pânico. E quando digo ataques de pânico, não estou falando de algo simples. Imagine sentir como se o coração fosse sair pela boca, ou ficar com a sensação de não conseguir respirar direito, como se a vida estivesse escapando das mãos. Para quem já passou por isso, sabe que é uma experiência assustadora. E o pior é que, em muitos casos, quem tem ansiedade acaba se isolando por medo desses sintomas aparecerem em público. Isso só piora a situação, porque o isolamento se torna uma forma de proteção que, paradoxalmente, alimenta ainda mais a ansiedade.
Como as pessoas com ansiedade lidam com os outros?
Agora, o comportamento social de uma pessoa com ansiedade... Ah, essa é uma parte interessante. Quem tem ansiedade muitas vezes sente que está sendo julgado ou que está “fora de controle”, então pode se tornar mais retraído, ou até mais reativo em algumas situações. Isso pode ser interpretado como uma falta de interesse ou de paciência, mas não é isso. Na verdade, é só uma forma de autoproteção.
Você já deve ter ouvido alguém dizer: “Ah, mas ele nunca quer sair. Está sempre dizendo que não pode.” Muitas vezes, isso não tem nada a ver com desinteresse, mas sim com a necessidade de evitar um desconforto emocional. Pode ser uma preocupação em não dar conta de uma situação, ou até medo do que pode acontecer ao interagir com outras pessoas.
Na minha experiência, algumas pessoas com ansiedade tentam esconder esse comportamento, mas, muitas vezes, isso só as deixa mais angustiadas. Fico pensando se a sociedade está realmente preparada para entender que alguém pode estar passando por isso, ou se tendemos a julgar mais do que a compreender.
O que podemos fazer para ajudar?
Se você conhece alguém que tem ansiedade, a melhor coisa que você pode fazer é ser paciente e não minimizar o que ela sente. Parece simples, mas não é. O simples ato de ouvir e apoiar pode ser um alívio para quem está passando por isso. E se você é a pessoa que sofre com a ansiedade, eu sei que não é fácil pedir ajuda. Mas, sério, buscar terapia ou até conversar com amigos pode ser um passo importante para entender melhor o que está acontecendo e, quem sabe, encontrar formas de lidar com isso.
Por fim, lembre-se de que a ansiedade não define a pessoa. É apenas um desafio que ela enfrenta, mas com o apoio certo, pode se tornar algo mais fácil de lidar.
Se você tem ansiedade ou conhece alguém que tem, espero que esse artigo tenha te ajudado a entender melhor os comportamentos e os sinais. No fim das contas, todos nós passamos por situações difíceis, mas juntos conseguimos encontrar a forma de enfrentá-las.
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